Como nosso cérebro funciona quando praticamos esportes? Como se modifica com essa atividade? Existe alguma diferença na atividade neuronal entre um superatleta paralímpico e um atleta de alto rendimento que não possui prótese? Essas perguntas serão respondidas pelo neurocientista Roberto Lent, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na palestra "O cérebro atleta", que vai acontecer no dia 14 de setembro, às 15h, no Observatório do Amanhã.

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Autor de livros considerados essenciais para o estudo da neurociência – além de uma coleção de obras voltadas para crianças –, Lent é um dos principais especialistas do país em pesquisa ligadas ao córtex cerebral, responsável pelos nossos pensamentos, emoções, memória e movimentos. Notabilizou-se por ser um dos responsáveis pelo estudo que contabilizou o número aproximado de neurônios existentes no cérebro humano: 86 bilhões.

O evento é parte da programação ligada à exposição de fotos "Esporte e Cérebro – A Expansão do Corpo pela Tecnologia", instalada na Galeria do Tempo, localizada na ala Oeste, ao lado da Exposição Principal. Tomando como gancho os Jogos Paralímpicos, que serão realizados no Rio a partir de setembro, o público pode conferir fotografias de paratletas brasileiros em ação. Modalidades como rúgbi, basquete em cadeira de rodas, atletismo e bocha adaptada são retratadas nas imagens, desvendando alguns dos mistérios que envolvem o mais dinâmico órgão humano. 

A mostra tem o apoio do Comitê Paralímpico Brasileiro e da agência MPIX, e ficará no Museu do Amanhã até 2 de outubro. Em 14 fotografias, homenageia 12 atletas de 11 modalidades paralímpicas diferentes. Entre eles Alan Fonteles, campeão paralímpico e mundial de atletismo, e Vileide Brito, que conquistou o bronze no basquete em cadeira de rodas nos Jogos Parapan-Americanos de 2015, no Canadá - o Brasil foi o país recordista de medalhas.